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Capítulo XII

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Personagens
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXII
Capítulo XXIII
Capítulo XXIV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVII
Capítulo XXVIII
Capítulo XXIX
Capítulo XXX
Capítulo XXXI
Capítulo XXXII

Capítulo XI

 FOLHAS DE PAPEL

"Depois de tanto chorar na carteira em que ele se sentava, saí correndo em direção à rua. Nem procurei minhas amigas para irmos embora juntas, elas deveriam estar na lanchonete do colégio, almoçando. Não queria preocupá-las com mais uma de minhas crises e, naquele estado no qual me encontrava, eu não sentia fome nenhuma, não sentia nada, a não ser ódio de mim mesma e da vida que levei até aquele dia. Minhas lágrimas mal me deixavam olhar onde eu estava pisando, meus olhos se tornaram verdadeiras cachoeiras de lágrimas."

 

"Parei no cemitério e corri até o túmulo de minha avó, como sempre fazia quanto estava muito mal. Reparei, antes, que o cemitério estava bem bonito, mais do que o normal. Cheio de flores. Olhei algumas borboletas e pássaros voando... parecendo tão livres, tão felizes, tão despreocupados! O dia estava tão lindo agora há pouco mesmo... até que começou a chover para combinar com meu humor: triste, pra baixo, derrotada..."

 

Mayra: Onde está aquele garoto? E como eu posso sentir algo tão profundo por ele sendo que nem ao menos o conheço? Vó!! Onde você está?! Eu preciso da sua ajuda, do seu toque, da sua voz, mais do nunca. Estou tão sozinha... não sei o que fazer.

 

"Foi aí que eu ouvi uma voz familiar nas minhas costas. Era a minha avó."

 

Vovó: Mayrinha, acalme-se, querida. Não importa o que aconteça, o amor verdadeiro está te esperando.

Mayra: Mas... como... como...

 

Vovó: Não interessa. O que importa é que tudo ficará bem. Só se acalme, minha linda.

Mayra: Vó... eu não consigo acreditar que... que... a senhora... está aqui!

Vovó: Mayrinha, eu sempre estive aqui. Você nunca me viu, mas eu sempre estive aqui, te observando, de longe.

 

Mayra: Eu sabia que não estava louca! Quantas vezes contei à minha mãe que eu te sentia do meu lado, que você falava comigo. E ela me levava amarrada ao psiquiatra! Aquela insensível!

Vovó: Não fale assim da sua mãe, Mayra. Ela te ama e só quer o seu bem, assim como eu. Se acalme, minha lindinha.

 

Mayra: Eu sinto... tanto... tanto... a sua falta! Eu só penso em você! Você é a minha única amiga verdadeira! Pq vc teve que partir tão cedo?! Você... você... você me abandonou!

Vovó: Uma hora todos nós temos que ir, faz parte do ciclo da vida. Portanto, aproveite-a, Mayrinha. Só depende de você ser feliz e valer a pena ter vivido. Pare de chorar e corra atrás daquilo que você deseja! O amor está esperando, mas você tem que fazer um esforço para que ele não se canse de tanto esperar-te.

Mayra: ..............

 

Vovó: Tenho que ir. Lembre-se que sempre estarei contigo... eu te amo.

Mayra: NÃO!!!!!!!!! NÃO VAI, POR FAVOR!!!!!

 

"Era tarde demais. Ela já tinha ido embora... sei lá para onde. E parecia que ela nunca mais ia voltar."

 

 

 

"Sentei em frente ao seu túmulo. Repeti o mesmo "ritual" de quando ficava triste: abri o mesmo caderno que o garoto dos meus sonhos havia pegado e peguei uma caneta no bolso para escrever sobre o quanto eu fui tola. Fui folheando-o para reler o que eu já havia escrito. Mas notei que todas as folhas onde eu costumava escrever o que sentia, não estavam mais lá, foram arrancadas!"

 

 

 

"Até que algo caiu de dentro do caderno."

 

Mayra: O que é isso?!

 

"Era um pequeno pedaço de papel, meio amassado e molhado, escrito:"

 

 

 

 

Mayra: AHHHHHHHHHHH! Que vontade de morreeeeeeeeeerrrrrrrrrrrrrrrrrr!

 

 

 

"Era realmente verdade, estava comprovado! Ele existia, me amava e sempre esteve ao meu lado, só que eu não queria enxergá-lo. E agora? Como vou achá-lo? As aulas acabaram e nunca vou descobrir para onde ele foi."

 

 

Não perca o próximo capítulo de Déjà Vu! \o/

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